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Inteligência emocional para empreendedores!

Na lista das habilidades para empreender é comum encontrar: planejamento, liderança e negociação. Contudo, pouco se fala de uma habilidade que pode facilitar a jornada: a inteligência emocional para empreendedores.

A Inteligência Emocional, como teoria psicológica, foi desenvolvida por Peter Salovey e John Mayer.

Os especialistas explicam que “inteligência emocional é a capacidade de perceber emoções, de acessar e gerar emoções de modo a auxiliar o pensamento, de compreender as emoções e o conhecimento emocional e de regular reflexivamente as emoções de modo a promover o crescimento emocional e intelectual”.

Sabendo que a jornada de empreender exige um alto grau de desenvolvimento emocional do empreendedor, compreender como colocar em prática a inteligência emocional é um caminho positivo que ajudará a enfrentar as dificuldades e empreendedor com qualidade.

O autor de “Inteligência Emocional”, Daniel Goleman, explica que existem cinco habilidades que devem ser colocadas em prática para conquistar uma boa inteligência emocional. Vamos explicar cada uma delas neste artigo. Confira!

Autoconsciência

O autor explica que a autoconsciência é a “capacidade de reconhecer e compreender estados de espírito, emoções e impulsos pessoais, bem como seus efeitos sobre os outros”.

Além disso, ele ensina que as marcas de autoconsciência incluem autoconfiança, auto avaliação realista e senso de humor autodepreciativo. A autoconsciência depende da capacidade de monitorar o próprio estado emocional e de identificar e nomear corretamente as emoções”.

Auto-regulação

“A capacidade de controlar ou redirecionar impulsos e humores perturbadores e a propensão para suspender o julgamento e pensar antes de agir. As marcas registradas incluem confiabilidade e integridade; conforto com ambiguidade; e abertura para mudar”, explica Daniel.

Motivação interna

Esta certamente é uma habilidade que será fundamental para os empreendedores. A motivação interna, segundo o especialista, é “uma paixão por trabalhar por razões internas que vão além do dinheiro e do status – que são recompensas externas – como uma visão interior do que é importante na vida, uma alegria em fazer algo, curiosidade em aprender, um fluxo que vem com a imersão em uma atividade”, ensina.

Ele ainda enfatiza que “a propensão para perseguir objetivos com energia e persistência. As marcas registradas incluem um forte impulso para realizar, otimismo mesmo diante do fracasso e comprometimento organizacional”.

Empatia

Habilidade essencial para empreendedores que querem ser bons líderes. A empatia, para Daniel, é a “capacidade de compreender a composição emocional de outras pessoas. Habilidade em tratar as pessoas de acordo com suas reações emocionais. As marcas registradas incluem experiência em construir e reter talentos, sensibilidade intercultural e serviço a clientes e consumidores”.

Ele ainda comenta que em um contexto educacional, muitas vezes acredita-se que a empatia inclui, ou leva a, simpatia, “o que implica preocupação ou cuidado ou um desejo de suavizar emoções ou experiências negativas em outras pessoas”.

Contudo, o especialista comenta que empatia não significa necessariamente compaixão. “A empatia pode ser ‘usada’ para comportamento compassivo ou cruel. Assassinos em série que se casam e matam muitos parceiros em sequência tendem a ter grandes habilidades enfáticas!”.

Habilidades sociais

Por fim, na inteligência emocional para empreendedores, temos a proficiência em gerenciamento de relacionamentos “e construção de redes, e capacidade de encontrar um terreno comum e construir relacionamento. As marcas das habilidades sociais incluem eficácia na liderança de mudanças, persuasão e construção de experiência e liderança de equipes”.

Outro ponto interessante, além da inteligência emocional para empreendedores, é ter um propósito.

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