Como desenvolver Educação Financeira

Ao contrário do que muitos imaginam, educação financeira não é apenas a cortar gastos e a reduzir as despesas. A educação financeira está, principalmente, relacionada à compreensão de ações a serem tomadas para alcançar segurança e qualidade de vida. Seja na vida pessoal, seja com as finanças do negócio.

De acordo com uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) em conjunto com o SPC Brasil e o Banco Central, foi revelado que 36% dos brasileiros não realizam o controle de orçamento. Além disso, a pesquisa também revela que 44% dos entrevistados estão ou estavam com o nome sujo no último ano.

A importância da educação financeira entra, justamente, neste aspecto. A educação financeira permite que uma pessoa decida melhor o que fazer com seu dinheiro, além de permitir que ela explore novas possibilidades. Ou seja, é uma maneira para que o indivíduo evite dívidas e saiba investir o seu dinheiro, aumentando o seu patrimônio e conquistando seus objetivos.

O que é saúde financeira?

O conceito de saúde financeira refere-se ao estado de equilíbrio nas finanças. A ação de controle financeiro está diretamente relacionada aos hábitos e comportamentos das pessoas ao lidar com dinheiro, tanto com despesas fixas quanto para gastos não essenciais.

No geral, em uma vida financeira saudável há um equilíbrio entre a renda e os gatos. Além disso, esta relação também é objetivada por metas como, por exemplo, comprar um carro ou um apartamento, uma viagem ao exterior, quitar dívidas, ou qualquer outro gasto que dependa de um planejamento e controle financeiro.

Realizar mudanças de hábitos positivas são termômetro para medir a condição da nossa saúde financeira. Além disso, a prática de lidar com o dinheiro de uma maneira positiva passa por uma série de processos pontuais para equilibrar as finanças pessoais. Ou seja, uma educação, ou reeducação, financeira.

O que é educação financeira?

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o conceito de educação financeira é o processo que permite melhorar a compreensão em relação aos produtos e serviços financeiros, se tornando capaz de fazer escolhas de forma bem informada.

A educação financeira pode ser resumida como todo o conhecimento relacionado ao dinheiro e como ele funciona. Ou seja, é todo o processo que lhe ajuda a compreender melhor os produtos e serviços financeiros, dessa forma, você se torna capaz de fazer melhores escolhas.

Desse jeito, é possível ter conhecimento sobre temas, como: juros, poupança, Selic, inflação, entre outros tópicos que ajudarão você a tomar decisões financeiras de forma consciente e inteligente.

Ou seja, quanto mais educado financeiramente você for, mais consciente para tomar decisões de como utilizar seu dinheiro você ficará. Além disso, ao se educar financeiramente, é possível melhorar o processo de corte de gastos, aumentar a receita e investir valores poupados periodicamente para gerar acúmulo de riqueza.

O que é reeducação financeira?

De acordo com a Confederação Nacional do Comércio (CNC), no Brasil, o número de endividados bateu recorde histórico em Abril 2020 e chegou a quase 67%. Embora este número possa ter relação com a pandemia de coronavírus. Afinal, algumas ofertas de crédito aumentaram, ao mesmo tempo que grande parte da população ficou desempregada ou teve redução no salário. Antes mesmo da pandemia, o número já não era favorável. Em janeiro de 2020, o porcentual de famílias endividadas havia alcançado 65,3%. Ou seja, o problema já existia e já estava fora de controle.

Em dezembro de 2021, o número de famílias que relataram estar endividadas atingiu 76,3%, segundo dados da CNC (Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo). É o maior valor desde o início da pesquisa, em 2010.

Os números mostram a importância de reeducar as pessoas financeiramente. É preciso acabar com o tabu de falar sobre dinheiro e compartilhar conhecimento para que elas se tornem mais conscientes sobre os próprios gastos. E a reeducação financeira é, justamente, um processo pelo qual nos tornamos mais conscientes em relação à forma como gastamos o nosso dinheiro. A ideia é tornar o orçamento mais equilibrado, pagando as contas em dia, evitando endividamento e guardando uma parte para poupar e investir.

Qual a importância da educação financeira?

Ao contrário do que muitos pensam, a educação financeira não está associada apenas a cortar gastos e a reduzir as despesas. Ela está, principalmente, relacionada a compreender as melhores ações que devem ser tomadas para alcançar segurança e qualidade de vida no futuro. Seja na vida pessoal, seja com as finanças do negócio.

Assim, a importância da modalidade consiste em oferecer condições para que uma pessoa decida melhor o que fazer com seu dinheiro. Além de permitir que ela explore novas possibilidades.

Podemos dizer que pessoas com educação financeira apresentam mais consciência e são mais racionais quando a questão é orçamento pessoal. E, por isso, podem viver com menos preocupações financeiras e lidar com o dinheiro sem que ele controle suas ações. Afinal de contas, ninguém gosta de ficar endividado e passar o mês inteiro pensando como vai pagar suas contas.

Nesse sentido, a educação financeira é uma maneira essencial para que o indivíduo evite dívidas e saiba investir o seu dinheiro, aumentando o seu patrimônio e conquistando seus objetivos.

Quais os benefícios da educação financeira na prática?

A educação financeira pode trazer inúmeros benefícios, sendo estes:

  • Equilíbrio das finanças pessoais;
  • Bom uso do sistema financeiro;
  • Redução da propensão de ter prejuízos em virtude de fraudes e golpes;
  • Preparação para a realização de sonhos.

Além dos citados acima, a educação financeira ainda pode proporcionar outras vantagens.

Reduz o impacto negativo dos imprevistos

Estamos todos sujeitos a sermos surpreendidos com imprevistos negativos. Por isso, a prevenção é o melhor caminho, e a educação financeira ajuda nesse sentido. Da mesma maneira que as chances de lidar bem com essas situações não planejadas aumenta, as chances de acabar se endividando também podem ser evitadas.

Ao ter uma reserva financeira pode torna-se mais fácil contornar a situação. E, assim, assumir o controle, trazendo um pouco mais de tranquilidade para o seu dia a dia.

Portanto, tenha sempre uma reserva de dinheiro para emergência. Além de resolver as dívidas, ela é o segundo passo para uma vida financeira mais saudável e equilibrada. É por meio dela que você consegue minimizar os impactos que um imprevisto pode causar no seu orçamento.

Aumenta a qualidade do consumo

Planejar o consumo é a melhor estratégia para que ele seja feito com equilíbrio e consciência. Ao evitar compras por impulso, é possível aproveitar promoções e descontos com mais sabedoria. Diferentemente da compra por impulso, compras conscientes vêm como resultado de um planejamento financeiro, baseado nas suas necessidades reais. Dessa forma, dificilmente você se arrependerá depois que tiver pago pelo produto ou serviço.

Possibilita o autoconhecimento

O consumo consciente traz a oportunidade de nos conhecermos e entender o que, de fato, utilizamos no nosso dia a dia. Tornando-se mais fácil identificar os impulsos. É por isso que a reeducação financeira é tão importante. É só com o autoconhecimento que você consegue identificar esse tipo de pensamento, que acaba deixando o orçamento no vermelho com uma frequência maior do que deveria.

Futuro mais bem planejado

Um dos objetivos da educação financeira é que ao planejar os gastos mensais, é possível fazer planos de médio e longo prazo também. Conquistá-la é sinal de abrir a porta para a independência financeira e todas as vantagens que vem com ela.

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