Escolher entre Lucro Real e Lucro Presumido nunca foi simples. E, em 2025, com mudanças na legislação e na tributação, essa decisão certamente merece ainda mais atenção. Empresas buscam reduzir impostos, ganhar clareza nas contas e evitar surpresas desagradáveis no caixa. A MCO Contábil acompanha de perto as dúvidas dos empresários e sabe como a escolha pelo regime certo pode significar crescimento ou dor de cabeça.
Às vezes, é como decidir entre dois caminhos numa estrada sem sinalização clara. O que pesa mais: previsibilidade ou flexibilidade?
Como funciona cada regime
A principal diferença entre Lucro Real e Lucro Presumido está na base do cálculo do imposto. Enquanto no Lucro Presumido o governo “presume” a margem de lucro da empresa, no Lucro Real você paga sobre o lucro efetivamente apurado. Parece simples, mas — como quase tudo em impostos — esconde detalhes decisivos.
- Lucro Real: obrigatório para empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões/ano, ou para alguns setores específicos.
- Lucro Presumido: permitido para empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões.
As alíquotas de IRPJ nos dois regimes partem de 15%, mas no Lucro Real incide sobre o lucro real apurado, enquanto, no Presumido, aplica-se sobre um percentual presumido da receita. Há também o adicional de 10% sobre o lucro excedente mensal acima de R$ 20.000, como detalhado pela Tax Group.
Escolher pelo mais simples nem sempre é o mais barato.
Impactos da reforma tributária em 2025
O cenário muda com a Reforma Tributária. Tributos federais e estaduais serão substituídos pela CBS (Contribuição sobre Bens e Serviços) e IBS (Imposto sobre Bens e Serviços). Para Lucro Presumido, a previsão é que a CBS fique por volta de 8,8% e o IBS em torno de 17%–17,7%, conforme análises da Tecnospeed e Omnitax. A soma pode deixar a carga tributária significativamente mais alta para certos setores, principalmente serviços com pouca geração de créditos fiscais.
Segundo a Jettax, empresas do Lucro Presumido com margem baixa ou alta dependência de serviços podem enfrentar aumento expressivo na tributação. Nem tudo será igual ao ano anterior, e dados “pré-reforma” podem perder valor prático.
A escolha depende do perfil
Não existe fórmula única. Só olhar para o faturamento não basta. É preciso avaliar a margem de lucro real, o setor, o volume de despesas dedutíveis e eventuais créditos. Como lembra a Fortez Contabilidade, negócios com margens menores que as presumidas pelo fisco (8% para comércio, 32% para serviços) podem se beneficiar mais do Lucro Real, pois pagam imposto apenas sobre seu lucro efetivo.
Já empresas com custos controlados e poucas despesas dedutíveis muitas vezes acham o Lucro Presumido mais prático. Mas, como a MCO Contábil sempre avisa, um planejamento contábil estratégico é indispensável — especialmente diante de mudanças tributárias profundas.
Ninguém quer pagar imposto a mais sem necessidade.
Conclusão
Em 2025, a migração parcial de tributos para CBS e IBS pode mudar toda a conta, especialmente para empresas que nunca revisaram seu regime tributário. Um bom diagnóstico, acompanhado por especialistas como a equipe da MCO Contábil, pode evitar gastos desnecessários e indicar oportunidades de pagar menos imposto.
Se você sente que chegou a hora de rever o regime tributário da sua empresa, de buscar apoio para enfrentar o novo cenário, ou até mesmo se ainda tem dúvidas sobre como a reforma deve impactar seu negócio, esse é o momento. Fale com a MCO Contábil e descubra como um atendimento personalizado pode transformar sua gestão fiscal para melhor.
Perguntas frequentes
O que é Lucro Real?
Lucro Real é um regime tributário em que o imposto de renda e a CSLL são calculados com base no lucro efetivamente obtido pela empresa, após deduções permitidas. Normalmente, é adotado por grandes empresas, ou aquelas com margem de lucro menor que a presumida.
O que é Lucro Presumido?
Lucro Presumido é uma forma simplificada de apuração, em que a Receita Federal presume um lucro com base na atividade e calcula os tributos sobre ele. Pode ser utilizado por empresas que faturam até R$ 78 milhões/ano, o que normalmente oferece menos burocracia — mas pode ser desvantajoso se o lucro real estiver abaixo da presunção fiscal.
Qual sistema é mais vantajoso em 2025?
A vantagem depende do perfil da empresa. Com as mudanças da Reforma Tributária e alíquotas mais elevadas para alguns setores no Lucro Presumido, empresas de serviços e margens reduzidas devem reavaliar opções. Só uma análise personalizada, considerando CBS, IBS e as novas faixas previstas, pode dar essa resposta.
Como escolher entre Lucro Real e Presumido?
Primeiro, analise o faturamento anual. Depois, calcule a margem de lucro efetiva e compare com os percentuais presumidos pelo governo. Considere a proporção de despesas dedutíveis e os impactos da reforma tributária em cada cenário. O suporte de uma contabilidade especializada faz a diferença nesse processo.
Quais as principais diferenças entre os regimes?
O Lucro Real apura impostos sobre o lucro efetivo, aceita deduções detalhadas e é obrigatório para grandes empresas; o Lucro Presumido calcula sobre uma margem determinada pela Receita para cada setor, é mais simples de operar, mas pode gerar imposto maior se a margem real for inferior à presumida. Com a chegada da CBS e IBS, a diferença no impacto fiscal entre eles pode aumentar ainda mais em 2025.
